Comentário Akatu: O desenvolvimento e a aplicação de alternativas ecológicas de geração de energia deve ser uma prioridade dos governos e também da iniciativa privada. Como consumidor consciente, dê preferência a empresas que investem em sistemas de produção ambientalmente sustentáveis e faça escolhas que colaborem para minimizar efeitos negativos, como o aquecimento global.
Um relatório divulgado na semana passada pela organização ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Natureza, na sigla em inglês) analisou o clima em 16 cidades da Europa durante o verão nos últimos 30 anos. O estudo concluiu que as temperaturas estão aumentando em um ritmo mais rápido do que o previsto.
Madri registrou o maior aumento nas temperaturas máximas, cerca de 2ºC mais altas do que nos anos 70. Londres, Paris, Estocolmo, Lisboa e Atenas também tiveram acréscimo de 1,5ºC grau nos seus termômetros.
O WWF atribui o aquecimento principalmente aos gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono, que é liberado na atmosfera por automóveis e outros veículos e por usinas de eletricidade movidas a carvão ou gás.
Segundo o relatório, o continente deve esperar mais ondas de calor extremo, períodos de seca e chuvas torrenciais. Algumas cidades podem ser especialmente afetadas.
A entidade não-governamental alerta que um clima mais quente significa exaustão para os que trabalham e riscos de saúde para os idosos. O WWF também adverte que medidas para aliviar o calor a curto prazo, como o ar condicionado, que usa eletricidade, podem apenas piorar o problema.
O relatório defende que as autoridades européias cortem as emissões de dióxido de carbono e invistam em fontes alternativas de energia. Segundo a entidade, se continuarem a esquentar nesse ritmo, algumas das principais cidades européias podem se tornar inabitáveis.
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