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31.12.10 às 4:07

RSE: Percepção do Consumidor Brasileiro está disponível para download

Pesquisa 2005 do Akatu revela o que o consumidor brasileiro espera das empresas e lançada em evento realizado no Auditório do Instituto Carrefour
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O Instituto Akatu, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e a Market Analysis divulgaram nesta quinta-feira, 20 de julho, o relatório “Responsabilidade Social das Empresas – Percepção do Consumidor Brasileiro, Pesquisa 2005”. A publicação foi patrocinada pelo Grupo Carrefour, parceiro mantenedor do Akatu, e traz dados sobre a percepção de consumidores em 21 países – incluindo o Brasil – acerca do papel social das empresas. O evento de lançamento aconteceu no Auditório do Instituto Carrefour. Para fazer o download da íntegra da pesquisa em PDF, clique aqui.

O levantamento, feito em 2005, é o mais recente de uma série de estudos realizados desde 1999 e o primeiro a comparar em profundidade os dados apurados no Brasil com números de outros países. O evento acontece no auditório do Instituto Carrefour, em São Paulo, das 8h30 às 11h. As inscrições estão esgotadas. Horários e palestrantes, na programação oficial do evento. Veja também o mapa do local.

O relatório traz dados de pesquisas realizadas nos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Grã-Bretanha, Rússia, Suíça e Turquia. A etapa brasileira ouviu 800 pessoas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba e Brasília. Em cada um dos outros países, o levantamento foi feito com cerca de mil pessoas.

Interesse em RSE

O estudo revela que o brasileiro ainda dá mais atenção a ações de caráter emergencial e assistencialista, mas demonstra compreensão mais abrangente do conceito de RSE, valorizando, em ordem de prioridade: tratamento justo aos empregados (25% dos brasileiros; 26% na média mundial); doações/caridade (19% no Brasil; 7% no mundo); e criação de empregos/suporte à economia (18% no Brasil; 17% no mundo). Para os brasileiros, as ações de ‘responsabilidade operacional’ (tais como assegurar o fornecimento de produtos seguros e saudáveis, não prejudicar o meio ambiente e tratar os empregados com justiça) são mais importantes que as de ‘responsabilidade cidadã’ (ajudar a reduzir a distância entre ricos e pobres, reduzir violações de direitos humanos no mundo, ajudar na prevenção da Aids, dentre outras).

O poder do consumidor

Embora mais consciente, o consumidor brasileiro ainda não utiliza seu poder para estimular o engajamento corporativo. O Brasil é o 15º país no ranking de consumidores que deixaram de comprar produtos ou falaram mal de uma empresa como forma de puni-la em função de suas práticas (15% dos brasileiros disseram ter efetivamente feito isso no último ano), comportamento tido como indicador – mas não sinônimo – de engajamento do consumidor.

Quanto às atitudes de punição e premiação, o estudo menciona dados de pesquisa realizada pelo Akatu, indicando que os brasileiros preferem premiar  empresas socialmente responsáveis (17%) a punir as que não o são (14%). Quando avaliadas pelo consumidor sob a ótica da Responsabilidade Social, as indústrias alimentícia e de alta tecnologia e as empresas de computação registram a melhor reputação, enquanto a indústria tabagista tem performance muito abaixo da média. Avaliando o ganho de credibilidade que a ação conjunta com outras organizações dá às empresas, o estudo informa que o percentual de consumidores que melhora sua opinião sobre as empresas varia conforme o tipo de parceria: com ONGs/instituições de caridade (62%), órgãos governamentais (58%) e a ONU (51%).

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