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02.05.11 às 14:42

Quase todos possuímos esta “bomba-relógio”

É claro que não podemos ser tão radicais a ponto de jogarmos nossos fornos de microondas no lixo, já que os adquirimos com a mais ingênua boa intenção
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Quando imaginamos que a tecnologia sempre está a nosso favor, passa a ser surpreendente quando descobrimos que a coisa não é bem assim.

Como a sociedade moderna se caracteriza por velocidade em todos os seus cantos, costuma haver cada vez menos tempo disponível no fim do dia para se preparar refeições nutritivas para a família. Devido à sua capacidade incrível de cozimento ultra-rápido, os aparelhos de microondas passaram a fazer parte da vida de todos (ou quase todos) de forma impressionante. Eles podem ser práticos e até mesmo baratos, mas a saúde acaba por pagar um preço alto quando utilizamos estes aparelhos para preparar ou mesmo aquecer os alimentos. Sabe por quê? O processo utilizado para aquecer ou cozer os alimentos nos equipamentos de microondas estão conhecidamente ligados ao câncer assim como a deficiências nutricionais encontradas com frequência hoje em dia.

O processo que promove uma vibração das moléculas de água dos alimentos a frequências extremamente elevadas e que promovem o aquecimento modifica a estrutura química dos mesmos, o que provoca uma perda de quase 100% do valor nutricional além de alterar também o sabor.

Usar um microondas para aquecer o leite materno a ser fornecido ao bebê, prática comumente usada, é também má ideia, porque este procedimento destrói quase todos os componentes nutricionais naturais benéficos e alcança-se um estado de inativação dos nutrientes além de destruir anticorpos e enzimas importantes provenientes do corpo da mãe, propiciando ao bebê apenas a ingestão de volume, porém sem qualidade. Um exemplo desta nocividade está no caso de um aminoácido encontrado no leite materno chamado L-Prolina. Pelo efeito do microondas, este elemento converte-se num isômero (de estrutura modificada) que é capaz de produzir lesões no cérebro e nos rins das crianças.

Nosso organismo não consegue processar os produtos modificados pelo forno microondas que são produzidos durante o preparo dos alimentos. Os nutrientes e vitaminas são severamente alterados ou destruídos completamente, retirando quaisquer composições benéficas da alimentação.

Alimentos preparados em microondas são também causadores de tumores estomacais e intestinais. Células cancerosas no sangue aumentam significativamente quando se utiliza esse tipo de equipamento com frequência. Mesmo os alimentos descongelados ao microondas são perigosos, pois carregam substâncias cancerígenas no seu interior.

Pessoas que utilizam microondas corriqueiramente experimentam queixas comuns de perda de memória, instabilidade emocional, enfraquecimento do sistema imunológico, alterações hormonais e até comprometimento do nível da inteligência. Um recente estudo científico constatou que a radiação de microondas pode afetar o coração provocando arritmias cardíacas e desconforto no peito. Os usuários regulares costumam ainda se queixar de dores de cabeça, tonteiras, náuseas, problemas na visão, suores noturnos, insônia e alterações na contagem de glóbulos brancos e vermelhos.

É claro que não podemos ser tão radicais a ponto de jogarmos nossos fornos de microondas no lixo, já que os adquirimos com a mais ingênua boa intenção. O melhor seria nunca tê-los comprado, mas sua utilização eventual não deve causar danos tão sérios como os descritos para o uso corriqueiro. Vale o alerta que mulheres grávidas , em fase inicial de gestação, não devem ficar em ambientes onde se utiliza estas radiações, pois existem relatos de más-formações fetais devido ao microondas.

O importante é termos em mente que tudo, neste já falado mundo tóxico, apresenta um custo-benefício que precisa ser bem avaliado. Se nos precavermos aproveitando as informações sérias, poderemos fazer uso dos equipamentos provenientes do avanço da ciência com menos efeitos nocivos a nós e aos que queremos bem.

Sergio Vaisman é médico especialista em Cardiologia e Nutrologia, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atua em São Paulo na área de Medicina Preventiva e é professor de pós-graduação em Bioquímica Aplicada à Medicina, pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal, e professor visitante da Universidade de Estudos de Siena, na Itália.

Artigo publicado originalmente no blog do autor, no site Mercado Ético

 

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