O proprietário do carro pode tomar algumas medidas para estender a usabilidade do pneu por mais tempo. Essas ações, além de garantir a segurança do motorista e dos passageiros do veículo, também contribuem para reduzir a freqüência com que se torna necessário o descarte dos pneus e o consumo de novos.
“O ideal é que o proprietário obedeça sempre as recomendações do fabricante e tenha cuidados com manutenção, calibragem, rodízio e balanceamento”, diz Vilien Soares, diretor-geral da Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos (Anip). Ele lembra que trafegar com o pneu abaixo dos limites de segurança é ilegal.
O pneu “careca”, por exemplo, proporciona aumento dos riscos de derrapagem, de estouros e do espaço de frenagem, além de diminuir o controle do carro sobre pistas molhadas. “O pneu tem ‘marquinhas’ em forma de triângulos, que começam a aparecer conforme a camada superficial de borracha se desgasta. Quando começar a aparecer, significa que é hora de trocar o pneu”, diz Soares.
A calibragem, um procedimento simples que pode ser realizado gratuitamente em postos de combustíveis, também necessita de atenção – preferencialmente semanal. Um pneu com a calibragem desregulada pode sofrer desgaste prematuro, rachaduras na superfície e provocar perda de estabilidade na direção e até o aumento da queima de combustível, por apresentar maior resistência ao rolamento.
A Anip também recomenda que o balanceamento seja realizado a cada dez mil quilômetros, ou sempre que surgir alguma vibração ou desconforto ao dirigir. Outra sugestão é o rodízio, para manter o desgaste homogêneo em todos os pneus. O trabalho deve ser realizado por um mecânico, mas veja algumas instruções sobre o procedimento aqui.
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