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07.12.12 às 15:46

PNUMA lança publicação sobre como medir progresso na economia verde

Material engloba áreas como mudanças climáticas, eficiência de recursos, investimento verde, saúde e emprego
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O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou (3/12) em Genebra, na Suíça, um relatório que mostra como os indicadores podem medir o progresso em direção a uma utilização eficiente dos recursos, a favor da economia verde, bem como a favor das decisões políticas que suportam sociedades sustentáveis. “Os indicadores de economia verde fornecem metas para uma sociedade ambientalmente estável, economicamente viável e justa”, disse o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

O relatório Medir o Progresso para uma Economia Verde Inclusiva detalha uma série de indicadores que podem ser usados por políticos para formular e controlar o impacto de seus projetos de economia verde, incluindo as áreas de mudança climática, eficiência de recursos, investimento verde, emprego e saúde. O estudo também aponta índices para as nações interessadas na promoção do desenvolvimento sustentável, como o Sistema das Nações Unidas de Contabilidade Ambiental e Econômica (SEEA). O SEEA oferece novos padrões para coleta de dados econômicos e ambientais.

O estudo foi divulgado durante o evento chamado Medindo o Futuro que Queremos, primeiro encontro sobre o tema desde a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho no Brasil. O objetivo é compilar o conhecimento de países e empresas que desenvolveram indicadores relacionados com a economia verde/crescimento verde, harmonizar essas abordagens, bem como identificar as lacunas de conhecimento e prioridades de pesquisa para se avançar o trabalho. Nos três dias de reunião, estiveram presentes funcionários do governo de Barbados, China, Dinamarca, Equador, Alemanha, Gana, Indonésia, Marrocos, Tailândia e Uruguai.

De acordo com o PNUMA, os indicadores desenvolvidos por algumas nações podem ser importantes para que outros Estados saibam enxergar as principais questões ambientais e avaliar as opções políticas e o seu retorno ambiental, social e econômico. A agência ressaltou que atualmente a maioria dos países se concentram demais no Produto Interno Bruto (PIB) como medida do desempenho econômico, e não levam em consideração a depreciação de florestas, ar limpo ou água.

Leia aqui a notícia original.

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