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29.12.10 às 23:18

PF fecha fábrica ilegal de palmito em reserva biológica

Cerca de 30 palmeiras eram extraídas ilegalmente da Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu (RJ), por semana; produto era vendido em feiras livres
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Comentário Akatu: Todo consumidor consciente se recusa a comprar produtos cuja origem é incerta. Esta é uma regra ainda mais importante quando se trata de alimentos, não apenas devido às ameaças à saúde, mas porque também podem implicar na exploração predatória da natureza, como é o caso do palmito extraído da reserva do Tinguá.

A Polícia Federal interditou uma fábrica clandestina de palmitos que funcionava dentro da Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu. Duas pessoas foram detidas no local e liberadas após prestarem depoimento. Também foram apreendidas 700 peças para a embalagem e mais de 1000 rótulos do produto, comercializado em feiras livres na região.

Segundo o delegado Alexandre Saraiva, a empresa retirava cerca de 30 palmeiras da reserva por semana. Saraiva afirmou ainda que eles processavam o alimento na fábrica, em meio a péssimo estado de higiene. Os donos, identificados como Luiz Penha e Maria Távora, estão foragidos.

Em janeiro deste ano, o ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro, de 61 anos, morreu em uma das trilhas da Reserva do Tinguá, vítima de uma emboscada. Ribeiro vinha denunciando a extração ilegal de palmito e de areia, além da caça de animais silvestres na região.

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