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30.12.10 às 13:38

PCs jogados no lixo causam dano ambiental

Estudo da ONU defende aumento dos esforços para evitar os danos ambientais causados por computadores e seus acessórios
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Comentário Akatuapesar de ainda não haver legislação específica no Brasil, algumas empresas já se preocupam com o impacto ambiental de seus produtos tecnológicos. O consumidor consciente pode e deve acompanhar e cobrar políticas públicas que regulamentem o descarte de produtos como computadores.

Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores ligado à ONU defende o aumento dos esforços para evitar os danos ambientais causados por computadores e seus acessórios. Por ano, mais de 130 milhões de computadores são produzidos no mundo, o que poderia representar um grande impacto ambiental. Até o final deste ano, deverão ser descartados 315 milhões de micros em todo o planeta.

Na fabricação de um computador, são necessários dez vezes o seu peso em produtos químicos e combustíveis fósseis, segundo o estudo da ONU. Esses resíduos são reciclados ou despejados em grandes depósitos de lixo nos países em desenvolvimento, trazendo risco à saúde das populações que vivem nas proximidades, segundo a pesquisa. Na fabricação de um PC com monitor de vídeo de 24 kg, por exemplo, são necessários 240 kg de combustíveis fósseis para prover energia e 22 kg de produtos químicos.

Reciclagem – Em países onde o movimento ambientalista é mais forte, a reciclagem é o método mais incentivado como alternativa para diminuir o volume de computadores jogados fora. Por enquanto, ainda são poucas as empresas que trabalham com reciclagem de computador. Uma das maiores é a italiana Geodis Logistics, que calcula um reaproveitamento de 94% dos componentes de um micro.

A IBM, por exemplo, criou o Design for Environment, grupo que projeta peças que não agridem a natureza, como soldas sem chumbo. Outras fabricantes, como a HP, Fujitsu, Toshiba, Dell, Sony, Sharp e Unisys participam de programas que seguem a linha de destinação correta do lixo eletrônico.

No Brasil, ainda não há uma legislação semelhante, mas os reflexos da pressão mundial sobre o meio ambiente tem levado os fabricantes de suprimentos de informática e de celulares a promoverem a coleta de cartuchos usados e baterias, estabelecendo postos de recebimento.

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