O Greenpeace está liderando uma mobilização pela libertação dos ativistas presos no final de setembro na costa russa depois de protestos pacíficos contra a exploração de petróleo no Ártico. Dentre os detidos está a brasileira Ana Paula Alminhama Maciel, tripulante do navio que transportava os ativistas.
Entre as atividades já previstas está a promoção de uma petição on-line no site da organização (www.greenpeace.org.br/libertemosativistas) endereçada às embaixadas russas em todo o mundo, inclusive no Brasil, pedindo a liberação dos ativistas. Assim, para fazer parte dessa mobilização basta assinar a petição e ajudar a divulgá-la entre seus contatos. Use também seus perfis nas redes sociais e poste mensagens com as hastags #LibertemAnaPaula e #LibertemOs30, para ajudar a manter o tema em constante debate no Facebook e Twitter e assim pressionar as autoridades para a adoção de medidas mais enérgicas no sentido de libertar imediatamente os ativistas.
Além disso, no dia 05/10, foi realizado um ato simultâneo em diferentes cidades do mundo para pedir a libertação dos ativistas e dos jornalistas presos na Rússia.
Histórico
No dia 18 de setembro, uma equipe de ativistas se dirigiu a plataforma de petróleo Prirazlomnaya, da Gazprom, no Mar Pechora (costa russa), para protestar pacificamente contra os planos de exploração de petróleo na região. Segundo o Greenpeace, eles foram recebidos de forma agressiva pela Guarda Costeira Russa, que disparou tiros de advertência em direção ao navio e os ameaçou com facas e armas de fogo. Dois ativistas foram presos enquanto protestavam na plataforma e ficaram detidos a bordo de um navio da Guarda Costeira, sem acusação ou representação legal.
Na quinta-feira à noite, dia 19, um helicóptero com policiais armados invadiu ilegalmente o navio do Greenpeace e obrigou toda a tripulação a se ajoelhar no convés sob a mira de armas. Os tripulantes foram mantidos sob custódia até que o navio fosse rebocado ao porto mais próximo, na cidade de Murmansk.
Em 26 de setembro, a tripulação esteve em audiência judicial e, embora não tenham sido formalmente acusados, ficou decidido que 22 ativistas continuarão presos por dois meses enquanto o governo russo dá prosseguimento às investigações. Parte dos ativistas ainda aguarda nova audiência, e a brasileira e o cinegrafista freelancer britânico Kieron Bryan foram formalmente acusados de pirataria, delito cuja condenação chega a 15 anos de prisão.
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