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15.12.10 às 4:22

Ozônio foi o que mais prejudicou a qualidade do ar em SP

Relatório da Cetesb afirma a necessidade urgente de melhorar a qualidade dos combustíveis e do transporte público, para diminuir níveis de poluição atmosférica
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Comentário Akatu: A poluição causada pelo ozônio diminuiu de 2003 para 2004 devido às condições climáticas, e não a uma melhora nas emissões de gases poluentes pelos veículos motorizados. Para diminuir ainda mais esta contaminação da atmosfera, é necessário o esforço de todos em direção a um transporte sustentável, baseado no transporte público e em veículos não-motorizados. Deixar o carro em casa sempre que possível ou trocar o ônibus pela bicicleta são ótimas maneiras de colaborar.

O padrão de qualidade do ar foi violado por altas concentrações de ozônio durante mais de dois meses, em 2004, em todo o Estado de São Paulo. Ainda assim, o período é o menor dos últimos cinco anos, segundo Relatório de Qualidade do Ar do Estado de São Paulo de 2004, divulgado no dia 31 de março passado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).

Na região metropolitana, o padrão referente às concentrações de ozônio foi violado em 62 dias. Em outros 25, foi decretado estado de atenção. O resultado apresenta melhora em comparação a 2003, quando foram observados 77 dias nos quais o padrão foi violado e 27 sob estado de atenção.

A elevação das concentrações de ozônio ocorre especialmente em dias ensolarados, enquanto o mesmo ocorre com o monóxido de carbono, em dias de inverno. Ainda segundo o relatório, as condições meteorológicas favoreceram a dispersão destes poluentes durante a maior parte do ano.

Por outro lado, o estudo também indica um pequeno aumento nas estimativas da emissão total de monóxido de carbono da frota de carros leves movido a álcool ou gasolina. Para a Cetesb, a informação indica a “necessidade urgente” de implantar o Programa de Inspeção Veicular e de melhorar, entre outros aspectos, a qualidade dos combustíveis e do transporte público.

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