Comentário Akatu: A sociedade precisa ser informada dos riscos do consumo exagerado de alimentos com alto teor de gordura saturada e açúcar refinado, além de bebidas adocicadas, como refrigerantes. O consumidor deve prestar atenção aos valores nutricionais e calóricos que devem vir nas embalagens desses produtos. Evitar o sedentarismo também é saudável.
O governo brasileiro gasta todos os anos, em média, R$ 15 milhões no tratamento de doenças associadas à obesidade, como diabete, enfarte e hipertensão. Além disso, uma estimativa recente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que 10% dos adolescentes brasileiros entre 10 e 15 anos são obesos.
Essas informações levam os gestores públicos brasileiros a concluir que é muito mais barato, rápido e eficiente prevenir a ocorrência de novos casos de obesidade. Isso deve ser feito nos primeiros anos de vida do indivíduo, o que seria melhor do que gastar fortunas no combate a essas doenças relacionadas ao ganho excessivo de peso.
“A criança não consegue distinguir a fantasia de uma propaganda com o mundo real dos alimentos nocivos à saúde humana”, acredita Rosely Sichieri, professora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
“Por isso, ou as propagandas devem passar a mostrar como prevenir o consumo excessivo desses alimentos, ou esse número tenderá a crescer a um ritmo cada vez mais acelerado. Atualmente, só o tabagismo excede a obesidade nos custos associados ao tratamento dessas doenças”, alerta.
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