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31.12.10 às 10:09

Instituto Akatu discute o consumo consciente

Seminário trouxe casos de sucesso do Projeto Terra e do Carrefour, na venda de produtos social e ecologicamente responsáveis
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“Os 30 segundos da televisão serão necessários para vender um produto, mas o mundo precisa de novos atributos para diferenciar uma marca da outra. O consumidor deixa de ter meramente uma relação com o produto para adotar uma relação com a empresa.” É o consumo consciente.A definição foi dada na tarde de terça-feira, dia 22, pelo diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, durante o seminário “As novas relações de consumo do século XXI”, realizado no auditório da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. O evento contou com a participação do fundador e presidente do The Club of Budapest, Ervin Laszlo, o presidente do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais e professor da Fundação Dom Cabral, Gilberto Dupas, e o consultor de análise e formulação em políticas públicas Carlos Alberto Emediato.

À tarde, foram relatados casos de produtos socialmente responsáveis que estão registrando bons resultados. O Projeto Terra, dos empresários Marcos Nisti e Ricardo Pedroso, foi lançado em maio deste ano. Trata-se de uma loja de decorações e presentes, instalada no Shopping Villa-Lobos, que só trabalha com “produtos bonitos e que tenham uma história para contar, seja social ou ecológica”, como define Nisti. São exemplos: almofadas feitas pela Aldeia do Futuro, castiçais produzidos por presidiários de Florianópolis ou caixas e artigos de papelaria fabricados por portadores de síndrome de Down.

A experiência do Carrefour com produtos orgânicos foi relatada pelo diretor da área de agronegócios, Arnaldo Eijsink. Segundo o executivo, foi a preocupação da rede francesa com a decadência dos produtos perecíveis que a incentivou a criar o Selo de Garantia de Origem – um atestado de qualidade para os fornecedores, que avaliam muito mais do que o frescor ou o sabor de um produto. Para receber o selo, o fornecedor deve, por exemplo, eliminar de toda a cadeia de produção qualquer ingrediente transgênico e adotar práticas de proteção ao meio ambiente. Uma auditoria foi especialmente contratada para acompanhar o processo, e o próprio Carrefour se encarrega de disseminar o programa à clientela, em reuniões mensais com a participação dos produtores.

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