Às 16h30 do Dia Mundial sem Carro (22/09), o homem-carro invadiu a avenida Paulista, ocupando pontos de ônibus, calçadas e faixas de pedestres.
O protesto bem humorado foi uma criação da agência de publicidade Brancozulu para o Instituto Akatu, a fim de alertar motoristas e pedestres pela disputa diária do espaço público.
Um homem com uma “armadura” quase do tamanho de um carro caminhou pela região, brincou com motoristas e pedestres, para chamar a atenção que a área que ele ocupava poderia ser mais bem aproveitada se a prioridade, no Brasil, fosse dada a pedestres, ciclistas e transporte público e não aos carros individualmente. E que, com menos carros, as cidades seriam menos poluídas, já que os carros são os principais emissores de CO2 e poluentes do ar, que aumentam o risco de morte das pessoas. O CO2 (gás carbônico) é um gás de efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.
Com o mote “se um carro incomoda muita gente, imagine 7 milhões” (tamanho da frota de São Paulo), o homem-carro também serviu para lembrar que a mobilidade urbana é uma questão de consumo consciente e que pequenas mudanças na nossa rotina (ir a pé ou de bike, usar metrô e ônibus, dar carona solidária…) podem ajudar a melhorar o trânsito. Se o cidadão sente que não tem opção para mudar, cabe pressionar o poder público que tem obrigação de oferecer opções de transporte coletivo de qualidade, acessível e barato.
Clique para ver o vídeo.
Veja as fotos no canal do Akatu no flickr.
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