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26.02.07 às 0:00

Ethos lança campanha publicitária do pacto contra a corrupção

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, apoiador institucional do Akatu, lançou recentemente a campanha publicitária do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. As peças publicitárias começaram a ser veiculadas pela mídia eletrônica e impressa de todo o País em 9 de fevereiro. Além da idealização do Ethos, participam da elaboração do […]
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O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, apoiador institucional do Akatu, lançou recentemente a campanha publicitária do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. As peças publicitárias começaram a ser veiculadas pela mídia eletrônica e impressa de todo o País em 9 de fevereiro. Além da idealização do Ethos, participam da elaboração do pacto a PATRI Relações Governamentais e Políticas Públicas, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), o Fórum Econômico Mundial e o Comitê Brasileiro do Pacto Global. O Instituto Akatu apóia o pacto. O objetivo da campanha, que tem como assinatura “Ou o Brasil acaba com a corrupção ou a corrupção acaba com o Brasil”, é promover a cidadania e destacar o papel das empresas no combate à corrupção.

De acordo com os criadores das peças publicitárias, os objetivos da campanha são apresentar o que é corrupção, o quanto essa atividade prejudica o desenvolvimento do País, como toda a sociedade é afetada pelo problema e valorizar as empresas signatárias do pacto. Para isso, foi criada uma empresa fictícia chamada Corrupção SA. O objetivo é mostrar que, se a corrupção no Brasil fosse uma empresa, faturaria R$ 380 bilhões por ano. Esse valor equivale a R$ 722.983,25 por minuto. Para concorrer com a Corrupção SA foi criada também a Empresa Limpa, título dado às empresas signatárias do Pacto Empresarial Pela Integridade e Contra a Corrupção. O site dessa “empresa” foi lançado em 8 de dezembro, como parte das ações de divulgação da pacto.

De acordo com o Instituto Ethos, que cita dados da Revista Exame, o PIB brasileiro deixa de crescer 2% ao ano por conta da corrupção. Ainda citando a revista, 21% das empresas aceitam o pagamento de subornos para conseguir favores, 25% das empresas têm despesas de até 10% de suas receitas com subornos e 70% das empresas gastam até 3% do faturamento anual com propinas. Esse gasto é repassado de alguma forma para o consumidor, seja no preço dos produtos e serviços das empresas, ou, pela parte do governo, na redução do montante de recursos que poderiam ser obtidos por meio dos impostos que não são arrecadados e, portanto, que não são aplicados em serviços e benefícios para toda a sociedade.

Uma vez que a corrupção afeta de forma negativa a sociedade e o País, não praticá-la e buscar fazer com que colabores e fornecedores da empresa também não a pratiquem são atitudes de responsabilidade social por parte das empresas. Portanto, é importante que o consumidor se conscientize do problema, busque informações sobre a conduta das empresas nesse aspecto e escolha os produtos e serviços de empresas que mantêm políticas anticorrupção. Assim, o consumidor estimula que toda a sociedade – incluindo indivíduos, empresas e governos – evite essa prática nociva, contribuindo  indiretamente para a redução das mazelas sociais.

O Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção é uma iniciativa inédita na América Latina e foi lançado oficialmente em 22 de junho de 2006, com a publicação de um texto que enfatiza a importância das empresas no combate ao problema e destaca a importância da ética, da responsabilidade social, da integridade, da transparência, da valorização da diversidade e do combate à discriminação.

– Conheça o material da campanha.

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