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07.08.13 às 13:28

Emissão de gases de efeito estufa não teve redução efetiva em 2012

Estudo atribui situação atual às recentes decisões do planejamento energético nacional de aumentar a contribuição de fontes não renováveis de energia na matriz brasileira
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Comentário Akatu: Ainda será necessário um longo tempo para asubstituição das energias fósseis por renováveis, e, desta forma, a redução do impacto das emissões decorrentes da queima desses combustíveis sobre o aquecimento global. Por isso, é ainda mais importante a consciência do consumidor no sentido de buscar reduzir o seu uso de energia. Sendo os consumidores mais conscientes no uso de energia, menos energia será demandada e, desta forma, menor será o impacto do uso de energias derivadas de combustíveis fósseis sobre o aquecimento global durante todo o período até a substituição das mesmas por energias de fontes renováveis.

O inventário do Programa Brasileiro GHG Protocol, estudo desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, mostra que, no ano passado, a emissão direta de gases que provocam o efeito estufa não teve redução efetiva. Foram emitidos 71,6 milhões de toneladas de gás carbônico. Houve queda de 35% no total de emissões em relação a 2011, mas isso ocorre porque uma grande organização que participava da pesquisa deixou de publicar seu inventário em 2012.

O programa, que completa cinco anos, conta com a participação de 106 organizações. Entre os setores com maior representatividade estão a indústria de transformação (35% das organizações), as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11%), a eletricidade e o gás (7%) e a construção (7%).

As emissões diretas de gases são as provenientes de fontes controladas pela empresa, como de combustão em caldeiras, fornos, veículos, emissões do processo produtivo, emissões de sistemas de ar condicionado e refrigeração.

O levantamento traz também o volume de emissões indiretas de energia adquirida, provenientes da aquisição de energia elétrica e térmica. Essas emissões ocorrem fisicamente no local onde a energia é produzida, mas são de responsabilidade indireta da organização que a consome. No ano passado, a emissão foi 4,8 milhões de toneladas. Em 2011, a mesma fonte havia somado 3,3 milhões de gás carbônico.

Segundo o estudo, o aumento na emissão ocorre em função de recentes decisões do planejamento energético nacional de aumentar a contribuição de fontes não renováveis de energia na matriz brasileira (como termoelétricas a gás natural e a carvão). Isso gera um aumento nas emissões de gases associadas ao consumo elétrico.

Um terceiro grupo mostrado pela pesquisa foi o de emissões indiretas, que são as atividades não controladas pela organização, mas que ocorrem em consequência de suas atividades. Nele, foram emitidos 282,9 milhões de gás carbônico em 2012.

Clique aqui para ler o artigo original publicado pela Agência Brasil.

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