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08.08.11 às 11:15

Em São Paulo, 21 empresas madeireiras operam com certificação

Selo atesta que a empresa opera na legalidade; consumidor pode consultar lista de fornecedores que agem dentro da lei antes de efetuar sua compra
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Em dois anos de atividades, o Programa Madeira Legal do governo de São Paulo certificou 21 empresas com sede ou filial no Estado que comercializam produtos e subprodutos da madeira de forma responsável.

O selo Madeira Legal é concedido mediante vistoria feita pelos fiscais da Secretaria do Meio Ambiente do Estado. E o programa tem o objetivo de combater o comércio de madeira proveniente do desmatamento ilegal da Amazônia no Estado de São Paulo e promover o consumo responsável da matéria-prima.

Aqui estão as 21 empresas já certificadas:

1.    Madeira do Pancho
2.    Atacadão Madeiras
3.    Madeireira Polegato
4.    Camilotti Madeiras
5.    Central Madeiras
6.    Madeira Aroeira
7.    Comércio de Madeiras 1906
8.    Zanchet Madeiras
9.    Degaspari Madeiras
10.    LP Madeiras
11.    Lucas R. Zanchet E-PP
12.    Madeireira de Zuza
13.    Madeireira Santo Antônio
14.    Madeireira Mato Grosso
15.    Matão Portas
16.    Madeireira O Baratão
17.    A Loja do Dilo
18.    Castelani Madeiras Para Construção
19.    Portal Madeiras
20.    Santa Cruz Paletes
21.    WRM Paletts

A lista online é atualizada com a entrada de empresas que cumprem os requisitos para obter o selo, bem como a exclusão daquelas que não renovam a validade. Clique aqui para consultar a lista.

Desde o início do programa, a Policia Militar Ambiental do Estado de São Paulo aplicou um total de R$ 2,2 milhões em multas a madeireiras que apresentaram diferenças entre seus estoques e os Documentos de Origem Florestal (DOFs) e apreendeu cerca de 8.000 toneladas de madeira ilegal.

A ação integra o projeto São Paulo Amigo da Amazônia, do governo do Estado e permanece aberto para novas adesões. Empresas do ramo que quiserem fazer parte do programa, cuja adesão é voluntária, podem obter informações aqui para saber como fazer o cadastro e quais os requisitos necessários para obter o Selo. “Atualmente existem quase 300 empresas cadastradas, pleiteando o Selo. Desse número, 120 já tem seus cadastros analisados e validados e, serão vistoriadas, ainda este ano, mais 87 madeireiras que, se aprovadas, obterão o Selo”, anuncia Carlos Eduardo Beduschi, gerente do Programa São Paulo Amigo da Amazônia.

Beduschi explica que desde junho de 2009 é obrigatório fazer parte desse cadastro para participar de processos de compras públicas estaduais envolvendo produtos madeireiros. “Por isso, apesar de voluntária, a processo tem tido uma procura muito grande”.

O consumidor, por sua vez, pode fazer a consulta online de fornecedores antes de efetuar a compra de madeira no Estado. A busca permite saber se determinado fornecedor é certificado ou se está em processo de obtenção do Selo, que garante legalidade no processo de extração, confecção e comercialização legal do recurso. Para fazer a busca, basta digitar nos campos de pesquisa do site o CNPJ, o nome de fantasia ou a razão social do fornecedor.

Clique aqui para fazer a consulta.

Vale lembrar que o consumidor que busca comprar madeira com o Selo Madeira Legal ou produtos derivados dessa matéria prima pratica o consumo consciente e contribui para manter a floresta em pé e para o combate ao aquecimento global. Isso acontece porque, no Brasil, o desmatamento da Amazônia aliada à criação do gado na região responde por mais de 60% da emissão de gases de efeito estufa.

“São Paulo é o maior centro urbano do país e o maior consumidor, processador e distribuidor dos produtos extraídos da Amazônia, por isso mesmo, essa iniciativa, que integra o consumidor no processo de valorização de empresas socialmente responsáveis é muito importante, oferecendo uma ferramenta simples para que o consumidor possa exercer sua consciência social e ambiental ao efetuar compras de madeira”, afirma Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.

O Programa Madeira Legal é desenvolvido em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a WWF-Brasil, o Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Secovi), o Grupo de Produtores Florestais Certificados na Amazônia (PFCA), o Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras do Estado de São Paulo (Sindimasp), entre outras organizações da sociedade civil.

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