A Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP 18, em Doha, tem como uma das metas principais discutir a urgência para combater o aquecimento global.
O embaixador André Corrêa do Lago, que chefia a missão brasileira, afirmou que o mecanismo de desenvolvimento limpo, CDM, na sigla em inglês, é um “instrumento brilhante” para reduzir as emissões de dióxido de carbono.
Projetos
Segundo o embaixador, os países têm muitas coisas para corrigir mas devem manter viva a estrutura para que isso possa acontecer.
Falando em inglês, Corrêa do Lago afirmou que cerca de 5 mil projetos ambientais aprovados pelo CDM foram responsáveis pela redução de mais de 1 bilhão de toneladas equivalentes de emissões de dióxido de carbono.
O embaixador afirmou ainda que as negociações estão muito difíceis e que o Brasil está alinhado às posições do G77 + China. O grupo representa os interesses dos países em desenvolvimento.
Além do Brasil e da China, fazem parte também África do Sul e Índia. Eles argumentam que os países desenvolvidos devem se comprometer a uma redução maior das emissões de carbono.
Temperatura
A secretária-executiva da Convenção, Christiana Figueres, comentou a urgência de evitar que a temperatura do planeta aumente mais de 2 graus Celsius até o final do século.
Entre os objetivos da COP 18, que termina em 7 de dezembro, está a prorrogação do Protocolo de Quioto, que expira no fim do ano.
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