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02.07.13 às 17:09

Aquecimento global pode prejudicar 10% da população mundial até 2100

Segundo pesquisadores, com um aquecimento de 3ºC muitos efeitos colaterais já seriam sentidos e a região amazônica é um dos locais mais propensos aos impactos
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Comentário Akatu: A incidência dos efeitos das mudanças climáticas segue aumentando, apesar de estudos recentes apontarem que a taxa de aquecimento global na última década será menor que o previsto. Eventos climáticos extremos, como inundações, secas e variações térmicas abruptas, têm se tornado mais frequentes e prolongados, o que evidencia a relação de interdependência ao longo da história entre a ação humana e o impacto sobre os ecossistemas e o comportamento climático. E, como evidencia o estudo abaixo, tais impactos prejudicam a todos. Por meio de mudanças em suas práticas cotidianas, os consumidores podem colaborar e ser parte da solução desse problema. Percebendo-se como cidadãos e se empoderando, podem pressionar as empresas para produzirem de forma mais limpa. Este novo comportamento e esta nova consciência são primordiais para reduzir o aquecimento global e suas consequências ruins ao clima do planeta.

Pesquisadores alemães mensuraram a quantidade de pessoas em todo o mundo que seriam afetadas pelas mudanças climáticas. Considerando um aumento de 4ºC nas temperaturas globais, comparados à média registrada entre 1980 e 2010, 10% da população mundial estaria vulnerável até 2100.

Os dados fazem parte de um estudo divulgado no último dia 01 de julho, e publicado na revista científica Pnas. Para chegar à conclusão sobre os locais mais afetados pelo aumento nos termômetros, os cientistas analisaram aspectos fundamentais como: acesso à água, ecossistemas, saúde e cultura.

Diante das informações coletadas, os pesquisadores usaram sistemas de computador para simular qual seria o cenário nas próximas décadas. O estudo mostra que com um aquecimento de 3ºC muitos efeitos colaterais já seriam sentidos.

Um dos locais mais propensos aos impactos é a região amazônica. A população sentiria mudanças no acesso à água potável, agricultura e o ecossistema correria grandes riscos. Na sequência vem o sul da Europa, América Central e África. Os problemas se repetem em todas essas localidades. Na Ásia o maior problema deve ser sentido na agricultura, seguido dos problemas no sistema hídrico.

“As consequências das mudanças climáticas em diferentes aspectos cruciais podem interagir entre si e multiplicar a pressão gerada nos habitats das populações em regiões afetadas”, explicou Franziska Piontek, membro do grupo de cientistas do Instituto de Pesquisa sobre o Clima de Potsdam, na Alemanha.

Clique aqui para ler a notícia original publicada pela Ciclovivo com informações do G1.

 

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