10 atitudes de consumo consciente para preservar a Mata Atlântica
Compre produtos artesanais de comunidades indígenas, caiçaras e quilombolas, valorizando a sua cultura.
O que entra na floresta deve sair: não jogue lixo na natureza, o consumidor consciente cuida do destino correto dos seus resíduos.
Não compre plantas nativas da Mata Atlântica (bromélias e orquídeas) extraídas ilegalmente.
Selecione para compra apenas produtos feitos com madeira certificada.
Compre apenas palmito cultivado e registrado pelo Ibama.
Imóveis dentro de áreas protegidas não devem ser comprados.
Empresas que respeitam o meio ambiente devem ser valorizadas.
Não compre animais silvestres e denuncie seu aprisionamento e comércio ilegal.
Todo ato de consumo provoca impactos no meio ambiente: reflita sobre isso.
Espalhe esta mensagem a todos os seus familiares e amigos e ajude a preservar a Mata Atlântica por meio dos seus atos de consumo.
Gestos conscientes e hábitos responsáveis podem ajudar a preservar o que resta da Mata Atlântica. O Instituto Akatu levou essa mensagem de consumo consciente ao Viva a Mata 2006, de 26 a 28 de maio, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em evento que contou com a participação de 100 projetos que contribuem para a preservação desse bioma e que teve um público total estimado em cerca de 40 mil pessoas.
Quem visitava o estande do Akatu não saía sem saber como contribuir para a preservação da Mata Atlântica – bioma riquíssimo em biodiversidade e que já constituiu 15% do território brasileiro – hoje ocupa menos 1% dessa área (dados do SOS Mata Atlântica). As “Dez Atitudes de Consumo Consciente para Preservar a Mata Atlântica” trazem dicas de como consumir com a certeza de não estar degradando o meio ambiente.
Há desde ações pontuais e específicas, como “compre apenas palmito cultivado e registrado pelo Ibama” e “selecione para compra apenas produtos feitos com madeira certificada”, até posturas conscientes, como “empresas que respeitam o meio ambiente devem ser valorizadas” e “todo ato de consumo provoca impactos no meio ambiente: reflita sobre isso”.
Desde a sua criação em 2001, O Akatu procura mostrar a importância de se refletir sobre os impactos das decisões de consumo. Isso porque o planeta não consegue absorver o padrão de consumo que a humanidade exerce hoje. Isso compromete as fontes de recursos naturais e até mesmo a sobrevivência de nossa espécie.
Durante o “Viva a Mata”, as crianças não perderam a oportunidade de brincar com o boneco Akatuzinho – o personagem-símbolo do consumo consciente- enquanto os pais liam as dicas e informações nos banners e publicações que o instituto expôs na feira. Muitos aproveitaram também para fazer seu cadastro no site e, assim, receber os boletins semanais do Akatu com matérias e reportagens sobre o consumo consciente.
Além de conhecer diversos projetos de preservação da Mata Atlântica, o público presente ao evento tiveram também a oportunidade de ganhar mudas de espécies nativas desse bioma, tais como ipê, pau-brasil e aroeira. Segundo a organização do evento, seis mil mudas foram distribuídas.
Painéis temáticos, palestras e debates também não faltaram. Outras atividades muito procuradas foram as aulas de ioga e pilates que estavam sendo oferecidas em determinadas horas do dia. Além disso, um grande número de pessoas acompanhou a apresentação do grupo teatral Movimento, de Extrema-MG, no sábado. O tema do esquete, como não podia deixar de ser, foi a Mata Atlântica.
Eventos como o “Viva a Mata” têm uma grande função social na medida em que ajudam o consumidor consciente a se informar e, principalmente, acabam sensibilizando e conquistando cada vez mais adeptos de causas ambiental e socialmente responsáveis. Por isso, é importante que o consumidor-cidadão fique atento e, sempre que puder, participe.
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