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12.08.16 às 10:52

Acordo de Paris sobre o Clima é aprovado no Senado brasileiro

Uma das metas do país é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025
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Cidade de São Paulo. Crédito: Creative commons/Fabio26

 

No dia 11 de agosto, o Senado aprovou o projeto de decreto legislativo que confirma a adesão do Brasil ao Acordo de Paris sobre o Clima, firmado em dezembro passado e assinado por 175 países em abril deste ano, em Nova York. O objetivo é frear as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aumento da temperatura do planeta em até 2ºC na comparação com os níveis pré-industriais , combatendo assim os impactos das Mudanças Climáticas.

Agora, o projeto vai para a sanção presidencial. O passo seguinte será levá-lo à ratificação na ONU, que deverá ocorrer em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Para o acordo entrar em vigor, é preciso que, pelo menos, 55 países (e que representem 55% das emissões globais) confirmem o processo de ratificação. O Brasil contribui com 2,48% deste total. Na sequência, em novembro, uma nova conferência do clima, em Marrocos, cuidará dos detalhes de sua implementação e do cronograma do que deve ser feito até 2020.

As metas do Brasil
De acordo com o documento aprovado no Senado, o Brasil promete atingir as seguintes metas:

– Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 (em relação aos níveis de 2005), podendo chegar a 43% até 2030;
– Baixar em 80% o desmatamento legal e em 100% o ilegal até 2030;
– Restaurar 12 milhões de hectares de florestas;
– Recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas;
– Expandir em 5 milhões de hectares da área de integração lavoura, pecuária e floresta;
– Alcançar uma participação de 45% de energias renováveis na matriz energética em 2030;

Essas metas fazem parte da Política Nacional sobre Mudança do Clima, de 2009.

Consumidores conscientes
Os consumidores também são parte da origem desse grave problema ligado às emissões de gases de efeito estufa, mas também são parte de sua solução. Por meio de mudanças em suas práticas cotidianas, os consumidores se percebem como cidadãos e se empoderam, forçando as empresas a produzirem de forma mais limpa. Também podem contribuir com pequenas atitudes, como, por exemplo, optar pelo transporte público ao invés de carros movidos a combustíveis fósseis, não desperdiçar alimentos ou comprar madeira certificada. Este novo comportamento e esta nova consciência são primordiais para reduzir o aquecimento global e suas consequências ruins ao clima do planeta.

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