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30.04.15 às 12:46

12 passos que encorajam uma pessoa a ser voluntária

Levantamento da consultoria Move descobre o que motiva o voluntariado nas empresas

Encorajar funcionários de uma empresa a se tornarem voluntários por uma causa social pode ser tarefa fácil, desde que se entenda o que mobiliza uma pessoa a dedicar tempo e energia em benefício de outras pessoas.

Para descobrir o que motiva o voluntariado, a consultoria Move, especializada em medir o impacto de investimentos sociais, realizou um levantamento e chegou a 12 pontos de atração de voluntários. Eles foram apresentados no evento Voluntariado Corporativo: Benefícios, Impacto e Limites, promovido recentemente pelo Gife. Saiba quais são:

1. As pessoas são capturadas por causas que as sensibilizem
2. O desejo de ensinar é sempre maior que o de aprender
3. Quanto mais o voluntário domina o objeto do trabalho, melhor ele o realiza
4. Quanto mais o voluntário se vê responsável pelos resultados, mais se vincula ao trabalho
5. Quanto mais liberdade de escolha tem o voluntário, mais ele se vincula ao trabalho
6. Quanto mais incentivo dos superiores e pares, melhor o voluntário se sente
7. Quanto mais claros e consistentes os materiais, mais seguro o voluntário
8. Quanto mais longo o tempo como voluntário, maior seu compromisso social
9. Quanto mais o voluntário experimenta outras realidades, mais se desenvolve
10. Quanto mais o voluntário tem espaço para avaliar sua experiência, melhor
11. Quanto menos esforço o trabalho requer, melhor
12. Quanto mais retorno dos beneficiários, maior é o envolvimento do voluntário

A pesquisa faz parte do estudo Voluntariado – Oportunidades e Limites para gerar transformação social – que está na Sinapse (primeira biblioteca virtual e gratuita do terceiro setor, fruto da parceria entre o Gife e a organização americana Foundation Center).

“As pessoas são capturadas por causas que as sensibilizam afetivamente. A pessoa precisa gostar daquela atividade que está exercendo. É um erro a padronização, oferecendo uma mesma ação a diferentes profissionais. As empresas não são homogêneas então o voluntariado também não deve ser. Outro fator é que, quanto mais a pessoa domina o objeto do trabalho (voluntário), melhor ele o realiza. Quanto mais difícil a atividade e fora do conhecimento técnico da pessoa, menos interesse ela vai ter. Respeitar o ativo do voluntário é importante”, destaca Rogério Silva, sócio-fundador e diretor de pesquisa da Move.

Texto publicado originalmente no site EcoD

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