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18.08.16 às 17:13

Conheça os 10 países com melhor desempenho em desenvolvimento sustentável

A publicação lançada pela ONU conta com análises de 77 indicadores sobre 149 países
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 Estocolmo, capital da Suécia, o país com melhor desempenho em desenvolvimento sustentável. Crédito: Creative commons/Alejandro

 

Comentário Akatu: Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) são um conjunto de 17 metas com 169 indicadores que a Organização das Nações Unidas propõe para reduzir a pobreza, promover a prosperidade global e o avanço social e proteger o meio ambiente. Um dos objetivos é promover o consumo e a produção sustentáveis (ODS 12), bandeiras do Instituto Akatu. Uma das principais características do conjunto de ODSs é a interdependência de todas as metas, no sentido de que o atingimento de cada um desses objetivos alimenta o atingimento de todos os demais, ou, inversamente, de que não é possível proteger o meio ambiente sem reduzir a pobreza. O Akatu trabalha o princípio da interdependência em suas ações de educação e comunicação, buscando mostrar que os impactos do consumo – sejam positivos, sejam negativos – atingem a todos, sejam pessoas, governos, empresas ou instituições, nos mais diversos setores. Nesse sentido, para que haja bem-estar individual e coletivo, local e globalmente, é preciso que os indivíduos estejam atentos ao impacto de seus atos de consumo, pois afetarão a todos, inclusive ele próprio. Afinal, vivemos todos em sociedade e no mesmo meio ambiente. Se os construirmos de forma positiva, todos nos beneficiaremos. Conhecer e acompanhar a evolução dos ODS é o primeiro passo para que se busque um compromisso de todos, pois só assim seremos todos beneficiados. Nesse sentido, a notícia abaixo, da Rede SDSN global, sobre o primeiro ranking levantado pela ONU (onde o Brasil ocupa a 52ª posição) contribui para que haja transparência e acompanhamento dos dados, oferecendo a oportunidade de cada pessoa conhecer, criar, se engajar e cobrar iniciativas que contribuam no seu avanço.

 

Há quase um ano, em setembro de 2015, a Organização das Nações Unidas definiu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A ideia é criar uma agenda que ajude os países a continuarem prosperando, mas tendo em vista também um equilíbrio ecológico e de bem-estar. Para mensurar os esforços de cada nação, foi criado um ranking que avalia o desempenho de cada país em relação às metas propostas pela ONU.

O documento foi feito pela Fundação Bertelsmann Stiftung, na Alemanha, juntamente com a Rede SDSN global (Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável). O Instituto Akatu integra a rede brasileira (Rede SDSN Brasil). A publicação conta com análises de 77 indicadores sobre 149 países. A liderança do ranking ficou com os países europeus, enquanto a outra ponta foi dominada pelos africanos.

As avaliações foram feitas dentro dos objetivos viáveis das nações. Isso significa que a análise da pobreza, por exemplo, é baseada no mínimo para a sobrevivência, uma média de US$ 1,25/dia. Mas o percentual final considera o que é feito em comparação ao que o país tem condições de fazer.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são os seguintes: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa acessível; trabalho decente e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis; ação contra a mudança global do clima; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; parcerias e meios de implementação.

A Suécia, com a liderança da lista, alcançou pontuação total de 84,5, ou seja, a organização considera que o país está cumprindo 84,5% do seu melhor resultado possível. A Dinamarca ocupa a segunda posição, com 83,9, seguida pela Noruega, com 82,3.

Brasil
O Brasil ocupa a 52ª posição, com uma pontuação de 64,4, vindo logo atrás da Tunísia, e de países como o Qatar, a Armênia e até mesmo a Ucrânia, que vive em guerra civil. Os pontos de destaque na análise brasileira foram o combate à pobreza e o acesso à energia limpa, já que o mundo considera neste quesito a produção hidrelétrica, apesar de não ser a melhor das fontes. Pelo lado negativo, os piores desempenhos no Brasil ficaram por conta do combate às desigualdades e à violência.

Veja abaixo o ranking com os vinte melhores países:

1. Suécia
2. Dinamarca
3. Noruega
4. Finlândia
5. Suíça
6. Alemanha
7. Áustria
8. Holanda
9. Islândia
10. Reino Unido
11. França
12. Bélgica
13. Canadá
14. Irlanda
15. República Tcheca
16. Luxemburgo
17. Eslovênia
18. Japão
19. Singapura
20. Austrália

Clique aqui para acessar o documento completo.

 

Leia mais:

ONU divulga 1º relatório de acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Integrando iniciativas públicas e privadas: produção e consumo sustentáveis

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