Crédito: Creative commons/Rodrigo Amorim
Você sabia que é possível ‘doar’ parte do seu Imposto de Renda a projetos sociais? É simples, fácil e pode ajudar a se envolver ainda mais em ações beneficentes.
Por lei, você pode destinar até 6% do seu Imposto de Renda a projetos sociais. Este percentual pode chegar a 8%: é possível ainda destinar outros 1% ao Pronas (Programa Nacional de Apoio à Atenção e Saúde de Pessoas com Deficiência) e outros 1% ao Prono (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica).
Lembre-se que você não está deixando de pagar este percentual de imposto. Na verdade, só o está destinando a uma instituição específica ao invés de pagar ao governo.
Algumas dicas importantes a serem seguidas:
1. Para que esta destinação seja possível, é necessário que você faça a Declaração Completa do Imposto de Renda. Informe na declaração o valor e a instituição que recebeu o seu benefício.
2. Para obter a quantia máxima a ser doada, calcule o percentual sobre o valor do imposto devido. Por exemplo, você pode ter um imposto devido de R$ 1.000, mas pode não precisar pagar nada e pode até ter uma restituição. Isto porque em muitos casos, como o dos assalariados, parte do imposto já é ‘pago’ (retido) mensalmente.
3. A destinação deve ser feita até 31 de dezembro. Há algumas exceções, mas o ideal mesmo é seguir esta data para não ter nenhum problema futuro.
4. Verifique bem a idoneidade da instituição escolhida por você. Em primeiro lugar, ela precisa ser aprovada pelos fundos ou leis de incentivo. Busque diretamente com a instituição a prova de que ela é aprovada e informe-se também sobre como fazer o pagamento (pode haver guias específicas a serem utilizadas). Procure saber também como a instituição é administrada, quais são os seus valores e sua história. Se é para ajudar, escolha alguém ou algo que realmente valha a pena!
5. Mais do que tudo, busque um projeto social com o qual se identifique. A ‘doação’ do imposto devido pode ser apenas o início de um verdadeiro engajamento pessoal pela causa social.
(Texto publicado originalmente no portal Minhas Economias)
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